quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Bodyboard


Bodyboard é um desporto onde o praticante desce a onda deitado ou de joelho(dropknee)s numa prancha, que tem medidas (médias) de 38 polegadas a 42 polegadas (podendo haver maior ou menor). Para auxílio da prática do desporto, utilizam-se pés de pato (Fins) que servem para auxiliar na entrada para o outside, para a onda e na execução de manobras.

História

O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no havai como paipo-board. No fundo é um bodyboard mais erudito fabricado de madeira. O paipo é a prancha reportada como a mais antiga para apanhar ondas, pelo menos que esteja registado, mas é algo que surge como senso comum se pensar que é a forma mais obvia de andar nas ondas, e uma evolução natural ao bodysurf. Mais tarde os reis havaianos, e apenas eles construiram pranchas maiores, autênticos troncos, para andar "de pé" nas ondas, uma forma de se distanciarem da plebe. Os nativos em geral continuaram a usar o paipo para se divertirem algo que veio até aos nossos dias até à invenção da prancha de surf. O paipo esteve na obscuridade durante algumas décadas, até que o e surfista americano Tom Morey foi quem deu cara nova ao esporte. Aperfeiçoando a idéia dos nativos, Morey, que morava no Havaí, recriou um paipo usando a primeira prancha de espuma de polietileno. Chamou-lhe bodyboard. Ao mudar-se para a Califórnia, em 1974, começou com uma pequena produção de fundo de quintal. No ano seguinte, uma multinacional americana comprou os direitos de produção e passou a fabricá-la em grande escala. O nível desportivo a desempenho do bodyboard chegou a píncaros nunca sonhados por Tom Morey, que apenas tinha planejado um desporto mais acessível a todos, em conformidade com o espírito paipo. No entanto as possibilidades desta prancha revelaram-se imensas, chegando a ser o desporto nr. 1 no que toca a desempenhos nas ondas mais perigosas do planeta. Nos picos mais desafiantes do planeta como Pipeline, Teahupoo, Sharkisland, El Fronton, The Right ou Cyclops os limites foram e são ditados pelo que os bodyboarders conseguem fazer. Esta mudança de atitude, ou revelação das possibilidades do bodyboard, mudou radicalmente a natureza do mesmo, e se ainda é utilizado como meio de lazer pelas famílias em condições suaves, é também o desporto aquatico mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa aos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível lombar. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com mais grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil colocar este desporto como os ginastas do mar.


No Brasil

No Brasil constata-se que o esporte chegou em 1978, mas o primeiro circuito brasileiro de bodyboarding só ocorreu em 1988, com três etapas sólidas, sendo a primeira em Pitangueiras (Guarujá)|Pitangueiras (Guarujá) e a segunda na Praia Mole, em Florianópolis. O maior responsável pela popularização do esporte e seu desenvolvimento em âmbito nacional é incontestavelmente Marcus Cal Kung, que ainda continua ativo no esporte ministrando palestras, escrevendo artigos e colunas na mídia especializada, fabricando pranchas de bodyboard e dando aulas em sua escola de bodyboard, na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro. Alguns dos precursores do esporte no Brasil são Xandinho, Kung, Marco Salgado, Guto de Oliveira e Cláudio Marques. Em 1988, durante o primeiro campeonato brasileiro, foi formada a ABRASB - Associação Brasileira de Bodyboarding. No Paraná, sul do Brasil, o bodyboarding iniciou-se no começo de 1984, tendo como pioneros Luiz Gustavo Vardânega Vidal Pinto, Renato Hundsdorfer, Gustavo Henrique Pereira de Souza, que em 1988 fundaram o Body Boarding Club (BBC), com o objetivo de ensinar a competir, estimular a prática do esporte, gerar novas oportunidades e valores, e principalmente criar perspectivas para o aprimoramento tático e técnico dos atletas. Os campeonatos do BBC eram realizados através de Body treinos com estruturas menores. Em 1989 foi fundada por Luiz Gustavo, Gustavo Henrique - já citados - e Lian Da Rolt a Associação Parananense de Body Boarding que, em 1990 realizaram o primeiro circuito paranaense tendo Saul Ribeiro Jr. como o primeiro campeão, que atualmente é um dos principais árbitros do estado, e em 1992, através de seu presidente, foi a idealizadora do Circuito Sul Brasileiro de Body Boarding, o qual foi resgatado e ocorre até os dias atuais. No litoral de São Paulo (nas cidades de Praia Grande e Mongaguá) o bodyboard vem se difundindo muito e é muito praticado na praia da Aviação em Praia Grande e na do Pier em Mongaguá. No ano de 2006, o presidente da federação paranaense de bodyboard é Stefano Triska. No Paraná encontra-se uma grande atleta chamada Pérola de Souza, que tem uma escola de BB na praia de Ipanema, com constantes eventos para ajudar a comunidade carente.

Militarismo (HISTORIA)

Militarismo ou ideologia militarista é a ideia de que uma sociedade é mais bem servida (ou de maneira mais eficiente) quando governada ou guiada por conceitos incorporados na cultura, na doutrina ou no sistema militares. Militaristas sustentam que a segurança é a mais alta prioridade social, e alegam que o desenvolvimento e a manutenção do aparato militar assegura essa segurança.

Religiões e Mitologias

Na história das religiões e nas mitologias mais diversas, são conhecidos centenas de deuses protetores das atividades bélicas, chamados também de deuses marciais. Acredita-se que a sociedade militarista surgiu na Grécia Antiga. O maior exemplo deste fenômeno foi Esparta, entre o século IX a.C. e o IV a.C.. Naquele povo havia uma sociedade de guerreiros que estruturalmente se organizava como uma casta. Estes se identificavam como uma sociedade de iguais. Na Bíblia também existe menção ao Deus dos exércitos no Antigo Testamento, enquanto que no Novo Testamento este foi substituído por um Deus de paz, benevolência e perdão. Entre os cristãos, Santo Agostinho considerou a guerra uma manifestação da vontade divina, São Bernardo pregava guerra santa e as cruzadas e São Tomás elaborou a teoria da guerra justa. Para os islamitas, a guerra para a propagação da fé é dever de todo religioso.


Revolução burguesa e Napoleão Bonaparte

Modernamente, acredita-se que o militarismo assumiu o poder nacional pela primeira vez em 1799 com Napoleão Bonaparte na França. Desta forma, a revolução burguesa atingiu seu objetivo, isto é, a derrubada da monarquia absolutista, entregando o poder político aos militares para garantir os privilégios recém-conquistados. Houve a partir daí uma ruptura da índole mercenária dosexércitos. Estes acabaram por se transformar em instituições nacionais, onde a profissionalização dos militares trouxe a consolidação e a construção das nacionalidades, aprofundando e fortalecendo sua influência sobre as nações.

Prússia e Bismarck

Na Prússia, partir de meados do século XVIII até Bismarck assumir o poder nacional em 1871, houve a confirmação de que o militarismo estava iniciando seu domínio sobre algumas nações, ou seja, as Forças Armadas nacionais estavam impondo uma nova concepção de domínio. Carl von Clausewitz, no início do século XIX, afirmou (sic)..."a subordinação da guerra à política" na sua obra clássica Der Krieg (A guerra) (1832-1837), afirmando que (sic)..."a guerra é a continuação da política com o emprego de outros meios", ainda que "é o político que comanda o fuzil, não o inverso".

A revolução russa e a bipolarização

Depois da revolução russa de 1917, houve um substancial crescimento da importância do domínio das Forças Armadas sobre as nações. Além do aumento do poder do militarismo, ainda houve o início da influência ideológica sobre seus componentes. Entre a revolução russa e a segunda guerra mundial, a ideologia nas forças armadas iniciou uma importante escalada em rumo à bipolarização mundial.

Guerra fria

Finda a guerra, e aumentando a polarização ideológica, o mundo se dividiu em dois blocos. Iniciou assim a guerra fria por influência militar e ideológica dos Estados Unidos e da União Soviética.


O militarismo e as ditaduras militares

O militarismo e a escalada armamentista foram constantemente financiados e utilizados nos países do terceiro mundo, ou em desenvolvimento, em que as forças armadas nacionais se fortaleceram e ampliaram sua atuação interna com a justificativa de combater, ora o comunismo, ora o "imperialismo capitalista". Ou seja, no século XX, o militarismo encontrou um terreno fértil política e ideologicamente tanto nos países socialistas como nas potências hegemônicas do sistema capitalista, para implantarditaduras militares que se submeteram à influência e dominação de cada uma daquelas superpotências. Os Estados Unidos da América estimularam os golpes militares na América Latina, que deu origem à Operação Condor, receosos de uma revolução comunista. Na década de 80, com o fim da guerra fria, os regimes militares passaram pelo processo conhecido por redemocratização.

Bélico


O Quadro de Material Bélico é o serviço do Exército que realiza apoio logístico voltado para a manutenção do material bélico, principalmente, os armamentos, as viaturas e as aeronaves, no tocante ao suprimento de peças e conjuntos de reparação destinados a esses materiais. Entre suas atribuições se incluem também o suprimento de combustíveis, óleos, graxas e lubrificantes para motores e máquinas.

Criação do Quadro de Material Bélico no EB

Foi criado por meio da Lei 3.654, de 4 novembro de 1959, o Quadro de Material Bélico, componente operacional do Exército que integrava os antigos setores que se dedicavam na obtenção e distribuição de suprimento de MAterial Bélico (MB), manutenção e evacuação de todo o material usado pela Força Terrestre (FT). Todavia, as origens do Material Bélico remontam ao período colonial da história do Brasil, quando se organizara uma estrutura de manutenção capaz de apoiar e prestar manutenção ao material militar do Exército Colonial. A Missão Francesa trouxe a motomecanização o que acarretou um grande volume de novos equipamentos, proporcionando um aumento significativo das necessidades de manutenção de material rodante militar, bem como das demais atividades paralelas requeridas à sua manutenção. Em razão dessa necessidade criou-se o CENTRO DE INSTRUÇÃO DE MOTORIZAÇÃO E MECANIZAÇÃO, por ordem do Marechal José Pessoa Cavalcanti Albuquerque e do General Carlos Flores Paiva Chaves. O Centro ampliou-se, e foi sendo sucessivamente denominado: ESCOLA DE MOTOMECANlZAÇÃO (1942) e ESCOLA DE MATERIAL BÉLICO (1960), quando incorporou o Curso de Armamento e Munições que era ministrado na ESCOLA DE INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA.

O Patrono
O Ten Gen Carlos Antônio Napion nasceu em Turim - Itália, em 1756. Sua história confunde-se com a do Material Bélico no Brasil.Revelou-se, desde cedo, um aficcionado pelo estudo da metalurgia E da química, buscando sempre o melhor aproveitamento militar para os metais. Em 1800, após a conquista da Itália por Napoleão, passa a servir ao Reino de Portugal como contratado. Veio para o Brasil em 1808, integrando a comitiva da Família Real. Aqui chegando, foram atribuídas ao Ten Gen Napion múltiplas e difíceis missões ligadas à defesa e implantação da Indústria Militar de Material Bélico, bem como ao ensino militar superior. No setor de Material Bélico, na função de Inspetor Geral Real, criou e dirigiu a Fábrica Estrela e o Arsenal de Guerra do Rio, ambas as raízes de toda a estrutura de Material Bélico do Exército. Foi também Inspetor Geral de Artilharia, ampliando a Real Fábrica de Armas da Conceição e aprimorando a estrutura das fortalezas da colônia. Como presidente da Junta Militar da Academia Real Militar, criada por D. João em 1810, coube a Napion organizá-la e dirigi-la, fato este que lhe conferiu o privilégio de ter sido o primeiro comandante das Academias Militares em terras brasileiras. Seu nome figura em primeiro lugar na galeria de Ex-comandantes, localizada na Academia Militar das Agulhas Negras. Permaneceu nesta função até sua morte em 27 de junho de 1814. Seus restos mortais encontram-se no Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro. O precioso legado de profícuas realizações tornou-o merecedor do reconhecimento da Instituição e do País, materializado através do decreto presidencial de 1966 que o consagra Patrono do Quadro de Material Bélico.

Tuning


Tuning (expressão inglesa traduzida como afinação, optimização ou personalização) ou car tuning (afinação/personalização de carros) é um passatempo que consiste em alterar as características de facto de um automóvel a um nível de personalização extrema. No contexto costuma-se imprimir no automóvel um pouco da personalidade do seu dono; está sendo muito usado para agregar valor desportivo aos carros, tornando-se assim, a arte de dar ao carro mais performance, mais segurança, mais beleza, tornando-o diferente e único. O tuning é aplicável a praticamente todos os componentes de um carro: rodas, pneus, suspensão, alterações no motor, interior, carroçaria, tubos de escape, áudio. Há quem gaste um valor acima do próprio preço do carro com peças e acessórios, como pára-choques, asas, saias,neon, sistemas de NO² (óxido nitroso), etc. Todos estes componentes podem ser revistos de forma a terem um comportamento superior ou um aspecto que torne um carro "de série" em algo exclusivo e único. O tuning não deve apenas tornar o carro mais bonito. As alterações feitas, para além de ter preocupações estéticas, devem acrescentar características ao carro de forma a torná-lo mais potente, não desprezando a segurança e o comportamento do carro, sendo estas as características principais a conseguir. Normalmente estas alterações inspiram-se na competição, tendo os campeonatos de Super Turismo Europeu e Stock car, contribuindo significativamente para a disseminação do Tuning em nível mundial. Lançado em 2001, o filme "Velozes e Furiosos", desencadeou essa tendência pelo mundo inteiro. NN Tuning: Definição de condutor de grande qualidade, capaz de obter excelentes performances na sua condução.
Tuning no Brasil


O desenvolvimento da categoria no Brasil teve maior reconhecimento após o lançamento e consagração pública do filme "Velozes e Furiosos". Até então, a personalização dos veículos era limitada, tanto pela pequena variedade de acessórios e equipamentos disponíveis no mercado, quanto pela própria cultura. Antes da estréia de "Velozes e Furiosos" em 2001, o grande foco eram as competições de som automotivo, sendo a principal tendência automotiva para aqueles que se interessavam por veículos personalizados, e arrancada. Gradualmente, esses admiradores passaram a dispensar uma atenção maior à estética do veículo: rodas, neon, xenon, suspensão e outros acessórios, entravam na composição da nota dos concorrentes em alguns campeonatos de som, enquanto cada vez mais na arrancada os competidores e patrocinadores preocupavam-se, de forma ainda discreta, com a estética de suas máquinas. O marco da história do tuning no Brasil, que também é o marco mundial da consagração do tuning como vertente cultural e atividade econômica, é realmente o filme "Velozes e Furiosos". Após o filme, revistas especializadas de carros tunados e som automotivo e arrancada passaram a dar destaque não só aos veículos "trio elétrico" ou "preparados", e sim àqueles que tinham características da nova tendência que começava a se consolidar, o carro inteiro preparado. Gradativamente, essa tendência foi adquirindo espaço, inicialmente de forma isolada por aficionados por automóveis, que transformavam seus veículos em casa, oficinas e lojas de som, com os acessórios disponíveis no mercado, adesivos, etc. No filme, o principal alvo de transformações são os automóveis esportivos japoneses, como Mazda RX-7, Mitsubishi Eclipse, Honda Civic e Toyota Supra. Os carros possuíam, além da preparação mecânica, adesivos laterais, asas (aerofólios), néon como iluminação noturna, e visual racing (preparação para corridas). E foi exatamente o visual que mais se destacou nos primeiros automóveis que apareceram no Brasil, pelo fato de ser o que mais chamou atenção. As principais diferenças com relações ao filme, que poderiam ser considerados uma "regionalização" do estilo do filme, ficaram por conta tanto dos veículos quanto do nível de preparação. No Brasil, boa parte dos automóveis tunados tinha motor de pequena cilindrada, e eram modelos compactos. A realidade de "carros populares" se transformou, pelo menos no início, na realidade do tuning, ao menos para a maioria dos apaixonados por carro. As alterações mecânicas eram poucas, e como a oferta de peças também era pequena, valia a imaginação. Por isso mesmo, vemos carros que em 2001 eram considerados tuning, hoje totalmente defasados, desatualizados. Além das mudanças citadas acima, a regionalização do tuning no Brasil gerou um novo fruto: O Lixuning. Trata-se de uma série de modificações bizarras e de mau gosto introduzidas no veículo, longe do equilíbrio estético proporcionado no Tuning. No Lixuning, os carros costumam ser socados ao máximo, ser cobertos de adesivos de "manos vida loka s.a", combinações bizarras de peças como lanterna de Ecosport e farol de Celta em Fusca, rodas orbitais em Palio, entre outras modificações estéticas de gosto duvidoso. É, esse é o Lixuning! Hoje, o movimento no Brasil tem mais força, atrai mais investimento, e o mercado é crescente. É possível ver Volkswagen Gol, um carro voltado para o mercado nacional e alguns países da América do Sul, Chevrolet Corsa, que não existe nos EUA, mas é presente no mercado e também é alvo do tuning na Europa, até o Nissan 350 Z, um esportivo de ponta, japonês, e um dos maiores ícones do mercado atual. Apesar de serem os esportivos japoneses da década de 90 os precursores do movimento tuning como ele é conhecido hoje, o mercado japonês é mais fechado. O estilo JDM (Japan Domestic Market) não é tão divulgado. Apenas conhecedores do assunto tem contato com ele, sabem o que significa. Enquanto no Japão o estilo consagrado pelo filme "Velozes" evoluiu, e muito, para o resto do mundo as tendências são outras. Por vários motivos. Os esportivos japoneses são pouco exportados. O drift, movimento automobilístico lá consagrado, não é difundido em larga escala. Em contrapartida, vê-se a toda hora clipes de música Black, ou Hip Hop, com carrões americanos, todo o ambiente de ostentação, e suas enormes rodas (o estilo DUB). E é aí que se encontra o Brasil: descobrindo seu próprio caminho em meio às vertentes mundiais. Os estilos são variados e aumentam a cada dia. Para o japonês, existem o Vip Style, que são carros de grande porte, luxuosos, não necessariamente muito potentes ou novos, e com suspensão muito baixa, ou o JDM, que tem os carros mais parecidos com os do filme, e voltados em grande parte para o drifting. Os europeus têm diversos estilos, diferentes de país para país. Alguns países têm projetos semelhantes aos brasileiros, como Espanha e Portugal, Já os adeptos do tuning nos EUA, vêm ditando as regras, graças à qualidade tecnológica, aos grandes investimentos. Mas o principal fator, atualmente, é a ascensão do Hip Hop na música, que espalha para todo o mundo as imagens do estilo DUB.





Tuning em Portugal

O desenvolvimento do tuning em Portugal teve o seu primeiro pico após a publicação on-line de vídeos de corridas ilegais realizados na Ponte Vasco da Gama, onde se podiam ver carros (geralmente Honda Civic e Integra) a circularem a 250 Km/h. Mais tarde, o lançamento do filme "Rápidos e Furiosos", trouxe a cultura do tuning até às massas. Até então, existia um mercado muito pequeno de acessórios de tuning, sendo a sua maioria apenas sex shop ou de drogas. Mas, acabou por se dar um boom nesse tipo de cultura, popularizando-se a utilização de jantes especiais e outros acessórios como faróis escurecidos ou do tipo "Lexus". Relativamente ao tuning mecânico, também se viu um grande aumento de utilização de filtros de ar e escapes de rendimento, bem como chips com mapas alterados. Então, começaram a surgir muitos carros personalizados, com alterações muitas vezes duvidosas como neons, luzes estroboscópicas, portas do tipo Lamborghini, leds e neons de tabelier, grandes saias laterais, para-choques de grandes dimensões e rede de galinha, etc. Nesta altura deu-se uma ligeira separação entre o tuning mecânico e o tuning estético, uma vez que muitos dos tunes de mecânica não se identificavam com o visual extravagante de algumas preparações, assim como os tuners estéticos não se identificavam com corridas e outras atividades ilegais realizadas pelos tuners mecânicos. Relativamente aos automóveis utilizados para tuning, verifica-se que os mais apetecidos são os japoneses devido à reconhecida fiabilidade da sua mecânica. Estes automóveis conseguiam excelentes prestações com pequenas alterações mecânicas, sem afetar a sua fiabilidade. Era comum ver vídeos de Civic Type-R a 270 Km/h (marcados no velocímetro), a cortar a rotação durante longos quilômetros. Entretanto, este tipo de corridas foi vítima do seu sucesso e a maior repressão policial acabou com as grandes concentrações que se realizavam todos os fins-de-semana por exemplo na Ponte Vasco da Gama.


O Mercado

Com o tuning adquirindo espaço nas ruas e na mídia, o mercado passou a oferecer maiores opções desde o setor de auto-peças e acessórios after-market, até o setor de serviços. Já existem lojas e sites especializados no assunto (e são inúmeros), grandes lojas possuem departamentos voltados para esse público alvo, e os fabricantes têm a preocupação do feedback dos clientes. Pode-se dizer que o tuning é uma atividade mais dinâmica que a preparação de motores, pois as novidades aparecem em ritmo frenético, constante, com novos materiais, idéias, e equipamentos a cada dia.

Tuning e Internet


A rapidez do surgimento de novidades no mundo do tuning se deve, em grande parte, à agilidade dos meios de comunicação atuais. É um dos assuntos do mundo automobilístico mais em pauta na Internet. Devido ao fato da grande maioria dos adeptos desse fenômeno serem jovens, faixa etária que condiz com a realidade do uso da internet como meio de comunicação, a interação entre os adeptos é grande. Com o tuning, surgiram os clubes e fóruns do assunto na internet, e até mesmo clubes de proprietários de marcas e modelos que já existiam passaram a discutir o assunto e a possuir fóruns específicos e voltados para a personalização e tuning. É comum nesses fóruns a troca de informações e dicas sobre o uso de peças e acessórios, envio de fotos dos carros de cada participante. Dessa forma, cada transformação realizada, e também o know-how, lojas, fornecedores, tudo é disseminado de forma quase instantânea. Outro fator que impulsiona o mercado, são os eventos, que ocorrem principalmente nas grandes capitais, mas que aos poucos vão tomando conta de todo o pais. Muitas empresas investem nesses eventos, como patrocinadoras, visando atingir um público alvo e seleto que tem possibilidades financeiras para aplicar o Tuning até mesmo em seu próprio carro. Nesses eventos acontecem também campeonatos de Som, Tuning e carros rebaixados, mostrando que o mercado de Personalização está ficando cada vez mais unificado, com isto, surgindo empresas especializadas em realizar estes campeonatos, como por exemplo o, "Velocidade Máxima", que hoje está enquadrado entre as principais promotoras do Tuning no Brasil.
Tuning pelo Mundo
Tuning Alemão - dá-se mais importância às alterações mecânicas mas não esquecendo os elementos principais, como as saias laterais, as jantes pequenas e largas com pneus de perfil muito baixo, os para-choques "racing", e a rebaixada suspensão que deixa o carro quase encostando ao chão.
Tuning Francês - é radical, mas neste caso dá-se mais importância às aerografias (vinis e pintura).
Tuning Brasileiro - largos body kits, gigantescas jantes, e uma pintura incluindo os tribais que dão grande estilo ao carro, alterações mecânicas, o nitro, e os neons;
Tuning Português - Quando se pensa no tuning português, pensa-se nos carros da Honda, Subaru e BMW a correrem na Ponte Vasco da Gama a mais de 240km/h. No entanto, isto não tem nada a ver com Tuning, mas sim comStreet Racing. No entanto, há uma ligação directa: foram estas corridas de Street Racing, muitas vezes noticiadas nos telejornais que deram notoriedade à preparação dos automóveis. Em Portugal é difícil realizar o Tuning devido à legislação muito repressiva, mas actualmente já se consegue legalizar facilmente quase todas as modificações exceptuando de travões (freios) e amortecedores. Longe vão os dias que era proibido aplicar uma película nos vidros do carro e que era extremamente difícil legalizar umas jantes de medida superior à que vem no livrete do carro. A nível de empresas, contamos com Bypower, Fmania, Tuning Party, UP Tuning, Mais Tuning, etc.
Tuning Japonês - resume-se a um estilo racing, denominado como JDM (japanese domestic market)